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Postado em 19 de março de 2015 Por Em Santa Catarina E 1186 Views

Fetessesc acompanha votação do reajuste do Piso Estadual

Na tarde desta quarta-feira (18), diretores da Fetessesc estiveram presentes na votação do Projeto de Lei de reajuste do Piso Estadual de Salários para 2015, que  foi aprovado por unanimidade pelos 34 deputados presentes na primeira sessão e 30 na segunda em Plenário na Assembleia Legislativa (Alesc).

Para José Carlos dos Santos, tesoureiro da Federação que assistiu à votação, a negociação alcançou os resultados esperados, mas a remuneração ainda é baixa em relação ao nível de responsabilidade dos trabalhadores da saúde. “A nossa categoria trabalha com vidas, cuidando da saúde das pessoas, e por isso deveria ser mais valorizada – ainda mais que, em muitos lugares, o piso estadual é o teto. Mas, mesmo assim, esse reajuste foi uma conquista muito importante”.

Tão logo seja sancionado pelo Governador Raimundo Colombo, o Piso Estadual passa a ter o valor de R$ 908 (reajuste de 8,74%) na 1ª faixa, R$ 943 (8,76% de reajuste)na 2ª faixa, R$ 994 (8,99%) na 3ª faixa e R$ 1.042 (8,88%) na 4ª faixa. Reajustes que variam entre 2,51% e 2,76% de aumento real, considerando variação do INPC/inflação nos últimos 12 meses (janeiro a dezembro 2014) foi de 6,23%.

Reajuste automático

O movimento sindical cutista continua reivindicando do Governo do estado um Projeto de Lei que institua uma politica de reajuste automático do Piso Estadual, a exemplo da politica nacional de reajuste do salário mínimo. Caso o Projeto de Lei (PL) não seja apresentado na ALESC por iniciativa do Governador, o movimento sindical cutista trabalha com a possibilidade de um PL de iniciativa popular, apresentado mediante assinaturas de 1% dos eleitores catarinenses.

Para Neudi Giachini, presidente da CUT-SC, a conquista de uma politica de reajuste do Piso Estadual, a exemplo da política de reajuste do Salário Mínimo, conquistada no governo Lula e reafirmada no governo Dilma, é fundamental para assegurar a valorização dos salários da classe trabalhadora como direito e não como ato de bondade do Executivo, seja o Presidente da República, seja o Governador do Estado.

Com informações da CUT-SC.

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