capa contratarifa

Postado em 10 de janeiro de 2017 Por Em Destaque, Florianópolis, Notícias, Santa Catarina E 1268 Views

Ato contra o aumento da tarifa de ônibus ocorre em Florianópolis 

Via Maruim

No primeiro dia útil (09/01) após ao aumento da tarifa dos ônibus de Florianópolis – R$ 3,71 no cartão e R$ 3,90 em dinheiro – cerca de 400 manifestantes realizaram um ato contra o aumento da passagem. O calçadão em frente ao Terminal Integrado do Centro (TICEN) foi o local de concentração do protesto, que teve início às 18h. Com o aumento, Florianópolis tornou-se a segunda cidade com tarifa mais alta entre as capitais brasileiras.

O ato percorreu a Avenida Paulo Fontes e passou pelos terminais do TICEN. Ao abrir o portão lateral de acesso à Plataforma B e com cantos como “Ói, Ói, Ói, Ói. Sou manezinho mais não sou nenhum bocó. Ói, Ói, Ói, Ói. Pula a catraca ixtepô vai ser melhor”, os manifestantes incentivaram a população a não pagar a passagem, naquele final de tarde.  Minutos depois policiais usaram a força para fechar o acesso.

Também dentro do Terminal, por meio de palavras de ordem, os manifestantes questionaram os trabalhadores do transporte público, quanto a relação do aumento da tarifa e o reajuste salarial dos cobradores e motoristas: “O motorista, o cobrador, quero saber se o seu salário já aumentou? ”.

Alguns trabalhadores que assistiam o ato fizeram gestos de apoio aos manifestantes. A cobradora Maria* comentou que não há relação entre o aumento da passagem e o reajuste salarial.  “O aumento da passagem não tem a ver com o nosso reajuste salarial. São coisas separadas”. O cobrador, Rafael* disse que haverá um possível reajuste em maio, mas que não está nada garantido para a categoria. “Eu sei que a passagem é cara para o transporte que é oferecido. Tu entra ali no ônibus e tu vê as condições que a gente trabalha”.

No final do ato, os movimentos sociais presentes no ato decidiram em assembleia a realização de uma reunião ampliada na terça-feira (10), as 17h, no Varandão do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC.

No mesmo dia, pela manhã, o prefeito Gean Loureiro mobilizou a Guarda Municipal, a Polícia Civil (PC), a Militar (PM) e a Federal (PF) para barrar o comércio ilegal nas ruas centrais da cidade.

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *