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Postado em 14 de março de 2014 Por Em noticias, Notícias E 1949 Views

O novo piso da saúde e a importância da luta

Desde 1º de janeiro, o piso salarial dos trabalhadores da saúde passou de R$793 para R$ 957, o que significa que, a partir deste ano, nenhum trabalhador da saúde pode ganhar abaixo desse valor. O aumento de 20,7% se deve a dois fatos:

1)Houve um reajuste de todas as quatro faixas salariais do piso estadual: a primeira faixa teve 9,15% de reajuste, passando de R$ 765 para R$ 835. A segunda passou de R$ 793 para 867 (9,33% de reajuste), a terceira, de R$ 835 para R$ 912 (9,22%) e a quarta faixa salarial passou de R$ 875 para R$ 957, com 9,37% de reajuste. O reajuste foi regulamentado pela lei complementar 612/2013, sancionada pelo governo do Estado no dia 31 de dezembro e passou a valer a partir de 1º de janeiro de 2014;

2) a categoria dos trabalhadores em serviços de saúde passou da segunda para a quarta e mais alta faixa salarial do piso estadual, após longo processo de pressão e articulação entre os representantes estaduais da categoria (Fetessesc e os 11 sindicatos filiados e vinculados) e os parlamentares da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Foram quatro meses de conversas e reuniões entre a primeira reunião com o parlamentar da comissão de saúde da Alesc até a data em que o governador sancionou a lei complementar nº 624, de 21 de janeiro de 2014.

Esse aumento será motivo satisfação para boa parte da categoria, que ainda recebe apenas o piso, mas também causará frustração aos trabalhadores que recebem acima do piso. Isso porque a diferença entre o valor mínimo atual e alguns dos salários ficou ainda menor.

Diante disso, a única saída para que haja um aumento real satisfatório para a parcela da categoria que recebe acima do piso é se unir e lutar para que o reajuste salarial deste ano alcance um índice compatível com os nossos anseios.

As conquistas que a luta traz

Abril é a data base para os sindicatos das regiões de Caçador (meio-oeste) e de Chapecó (oeste).

Formalmente, é a oportunidade que o movimento de trabalhadores tem de expor suas necessidades e pressionar para avançar nas negociações. Por isso, é urgente se organizar e participar das atividades do sindicato de sua região.

O sindicato, sozinho, não tem poder de pressão para negociar aumentos reais. O sindicato não faz greve sem apoio da base, não faz passeata sozinho, não negocia sem ter como referência os anseios reais de seus representados.

Por isso, a Fetessesc faz um chamado à luta. É com a união dos trabalhadores da saúde de Santa Catarina que conquistaremos salários e condições de trabalho mais dignos.

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