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Postado em 14 de novembro de 2014 Por Em Brasil E 1078 Views

Forró na chuva e mais de 15 mil pessoas nas ruas pela reforma política em SP

Milhares de ativistas se reuniram hoje em uma marcha por mais direitos, contra a direita, em SP. O “forró vermelho”, nos Jardins, deixou seu recado: o povo está nas ruas, pronto para enfrentar qualquer tentativa de retrocesso, de onde quer que venha

“Nós também queremos falar de uma intervenção, que irá mudar os rumos do país, mas não é a militar, é intervenção popular”, afirmou Guilherme Boulos do MTST, fazendo um contraponto com o que foi dito no Vão do Masp, na manifestação realizada há duas semanas por setores de extrema direita.

A participação popular foi a principal pauta do ato. As reformas populares da política, através do Plebiscito Constituinte, da reforma urbana, reforma agrária, tributária e da democratização da mídia. “Não vamos aceitar que a presidenta deixe de fazer essas mudanças. Ela foi eleita para fazê-las e nós vamos cobrar, nas ruas, do nosso jeito, com mobilização, com ocupação”, frisou Boulos.

A mobilização – que seguiu do Vão do Masp pela Av. Paulista até os Jardins – faz parte de um conjunto de mobilizações organizados por movimentos como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Juntos, UJS (União da Juventude Socialista), MST, entre outros. Contou, ainda, com participação da ex-presidenciável Luciana Genro, do PSOL.

Ao som de Gonzaguinha, os trabalhadores dançaram forró – daqueles que se aprende com um bom nordestino – nas ruas dos Jardins, mostrando para a elite ‘abestada’ de ‘alma sebosa’ paulistana, que além de engajamento político os cabras nordestino são ‘arretados’.

De acordo com Ana Paula Ribeiro, do MTST, o ato de hoje inaugurou um movimento pelas reformas populares, sendo o momento ideal para Presidenta Dilma dar sua guinada à esquerda, para garantir as transformações estruturais na base do país: “A história está dando mais uma chance para a esquerda se reunir e criar uma pauta generosa, que abarque todos os movimentos e saia para a luta direta para exigir do governo uma posição para os trabalhadores”.

Para Cindy Ishida, do movimento Juntos, mais direitos foram também as pautas pedidas nas jornadas de junho e que retornam às ruas pós-eleição, fazendo um contraponto com a proposta de intervenção militar e impeachment colocadas pela direita mais conservadora.

 

| Fonte: Mídia Ninja

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