debate reformas enfermagem

Postado em 31 de maio de 2017 Por Em Destaque, noticias, Notícias, Santa Catarina E 719 Views

Alesc promove debate sobre o Impacto da reforma da Previdência para os profissionais de Enfermagem e Saúde

Mais de 54 mil técnicos, auxiliares e enfermeiros atuam em Santa Catarina. No debate realizado na Assembleia Legislativa, foram discutidos temas como o ambiente estressante de trabalho, a redução da carga horária para 30 horas semanais e  a possibilidade de aposentadoria especial com 25 anos de contribuição. O evento foi organizado pela deputada Ana Paula Lima (PT) e contou com a participação do ex-ministro da previdência social do Brasil Carlos Eduardo Gabas no dia 22 de maio. 

“A reforma da previdência é cruel para os profissionais da saúde como um todo, vai precarizar a relação de trabalho e precarizar as condições de vida do trabalhador. Vão contratar de qualquer jeito e no futuro seremos obrigadas a ter quatro, cinco, seis empregos diferentes, sem nenhuma proteção, isso é ruim”, declarou Ana Paula Lima.

Décio Lima (PT) concordou. “O instituto da previdência tem sido fundamental para a efetiva distribuição de renda do país, está colocado como desafiante para o povo a defesa do humanismo, dos valores mínimos que a decência humana nos permite neste momento. Era para estarmos lá no Congresso tratando com um viés contrário, reduzindo os altos salários do Judiciário, do Ministério Público, dos parlamentares e das elites que ainda assombram o estado brasileiro”,  reconheceu o represente de Blumenau na Câmara dos Deputados.

Para doutora Magda Tessmann, presidente da Associação Brasileira de Enfermagem (Aben), a hora é de questionar. “As novas formas de contrato podem parecer atrativas, menos formais, mas podem desencadear múltiplos vínculos, não só dois. E a lei vai ser selvagem, quem trabalhar por menos, ganha. Então, qual o perfil do profissional de enfermagem que vai cuidar de você? Amanhã todos seremos idosos, que profissional eu quero cuidando de mim?”, alertou a presidente da ABEn, que convocou os profissionais de saúde à luta. “Não podemos ficar parados, vamos ver aonde existe movimento e vamos nos movimentar”, propôs Tessmann.

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