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Postado em 20 de abril de 2018 Por Em Chapecó, Destaque E 929 Views

Em Chapecó, segunda rodada de negociação termina sem avanços

A segunda reunião de negociação entre os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Chapecó e Região (SITESSCH) e os representantes do sindicato patronal foi realizada no dia 19 de abril na sede do Ministério do Trabalho e Emprego de Chapecó.

A rodada de negociação terminou sem acordo. Inicialmente os patrões ofereceram apenas o índice de 1.56%, com a intermediação do negociador do MTE, este percentual chegou a 2%. O Sindicato dos trabalhadores fez contraproposta de 2.95%, mesmo índice que foi aplicado no piso estadual. Os patrões foram categóricos dizendo não aos trabalhadores e retiraram a proposta voltando à inicial de 1.56%.

Trabalhador, você sabe o que representa 1.56% de aumento sobre seu salário? Na grande maioria da categoria da saúde o salário médio atual é de R$ 1.440, aplicando o índice oferecido pelos patrões, o salário do trabalhador terá reajuste de míseros R$ 22 reais. Isso representa o valor de uma caixa de leite por mês. Um administrador teve a ousadia de afirmar que “o valor que estavam oferecendo não era pouco, mas sim o valor do leite que estava caro”.

Diante da pressa do patronal em querer fechar a negociação ainda no dia 19, a presidenta do SITESSCH, Maria Salete Cross, ressalta que é preciso considerar o tempo que se leva para discutir o aumento salarial. “Esperamos 1 ano para poder sentar com os patrões e aprovar as reivindicações da categoria, diante disso não podemos aceitar que os patrões queiram definir as negociações e que o reajuste seja acertado em uma única rodada. Com 1.56% ou 2% não dá, queremos valorização salarial já”, afirma.

Na busca pela melhora da proposta patronal, os representantes do SITESSCH solicitaram a prorrogação da data-base até 30 de maio para que seja possível discutir e ampliar a proposta dos patrões em nova reunião ainda a ser definida. A reunião de negociação estava representada pelos patrões que são administradores dos maiores hospitais da região da base do sindicato.

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